quinta-feira, 7 de julho de 2011

Último dia em Puerto Varas - 6 de julho de 2011

Hoje foi meu último dia em Puerto Varas, havia algumas coisas a resolver e cedo peguei um mini bus para Puerto Montt, cidade industrial, sem grandes atrativos, mas com um comércio maior.


Disseram-me que já está sendo comercializado nas vinícolas um protetor para garrafas de vinho inflável, dessa forma poderia colocá-las na mala sem preocupação e sobraria apenas o stress de não me deixarem entrar no Brasil com o vinho. Mas aí não tem jeito, não dá nem para subornar a alfândega com vinhos de R$ 16,00. É verdade que no Brasil estas garrafas são comercializadas a quase cem reais, mas no Chile não têm muito valor. Sequer sei onde mora o perigo, se no aeroporto do Chile ou do Brasil, de toda forma, vou tentar, se forem confiscar, sento-me no aeroporto e, enquanto espero o embarque, coisa de 2 horas, vou saboreando os vinhos chilenos. Já estou até levando umas batatinhas para acompanhar, afinal, nada de beber de estômago vazio....

Bem, voltando a Puerto Montt. O que achei foi um shopping, mas o protetor de garrafas, ninguém nunca ouviu falar, então pensei em, pelo menos, comprar outra mala, para que caibam as coisas pois estou pendurada de sacolas. Nada feito, caras demais, melhor é gastar o dinheiro num bom restaurante, depois penso como fazer. Então comprei umas lembrancinhas para as meninas (mais sacolas) e voltei.

Em Puerto Varas fui almoçar num restaurante indicado pelo gerente do hotel, que o classificou como bom e barato. O nome é “Donde Lo Gordito”, com este nome eu deveria ter desconfiado. O pequenito local era um misto de restaurante com loja de quinquilharia, mas ostentava vários certificados e premiações, então resolvi arriscar. Bem, o fato é que nem a comida era muito boa nem o preço era barato. Mas vamos adiante....


O saldo que fica da estadia em Puerto Varas é..... O lugar é deslumbrante, a natureza ostenta por aqui, no inverno faz muito frio, a melhor casa de câmbio é a Inter, almoçar é em Frutillar, o chuveiro era a ducha higiênica que colocada num suporte dentro do box virava chuveiro, os pedestres podem atravessar na faixa sem olhar, pois os carros sempre param, não há nuvens no céu, o clima é muito seco, pode-se beber água da bica, a cerveja é sempre quente e cara, seja onde for e vende-se vinho em caixa tetra pack.




Agora estou indo para Santiago e lá tenho mais dois dias de urbanidade que pretendo aproveitar ao máximo, pois vai saber quando voltarei a ver os andes? Já soube que está rolando na “Plaza de Armas” mais uma manifestação dos estudantes, o movimento “Beijação pela Educação” e todos estão lá concentrados, beijando seus pares.
Não sei se os chilenos são politizados mas nestes dias os jornais só falam de duas coisas, do “La Roja”, time de futebol chileno pelo qual todos são fanáticos e da manifestação pela educação pública no ensino superior. Este tema ainda vai dar no que falar..... Mas em matéria de música, são cafonas, não tenho ouvido nada que me impressione.

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